domingo, 25 de julho de 2010

*ALHO - O Poderoso

A FORÇA DO ALHO


O alho (Allium sativum) é um vegetal da família Liliacerae, sendo encontrado na forma de raiz. Seu bulbo, vulgarmente conhecido como cabeça, é constituído por vários dentes, os quais são empregados como condimento culinário e como medicamento há centenas de anos em todo o mundo.

Antigamente, no Egito, o alho era usado para remediar a diarréia e, na Grécia antiga, ele era empregado como medicamento no tratamento de patologias pulmonares e intestinais. Pesquisas recentes identificaram que o alho possui ainda diversas propriedades dentre as quais se destacam as antimicrobianas, antineoplásicas, terapêuticas contra doenças cardiovasculares, imunoestimulatórias e hipoglicemiante.

Pasteur relatou, em 1858, a atividade antibacteriana do alho que tem sido confirmada por diversos autores até hoje. Em laboratório, mediante diluição em série, o extrato fresco de alho mostrou ser capaz de inibir o crescimento de 14 espécies de bactérias, entre as quais o Stafilococcus aureus, Klebsiella peneumoniae e Escherichia coli, que são bactérias potencialmente maléficas à saúde. Isto ainda se deu, mesmo usando o extrato de alho diluído 128 vezes.
Uma solução de 5% preparada com alho fresco desidratado mostrou atividade bactericida contra Salmonella typhimurium. Isto é atribuído à alicina, o componente chave da atividade antimicrobiana que também é responsável pelo odor característico do alho. A atividade antimicrobiana do alho é reduzida com sua fervura, pois a alicina é desnaturada durante o processamento térmico.

O alho ainda tem se mostrado ser capaz de combater o Helicobacter pylory, a maior causa de dispepsia, câncer gástrico e também de úlceras gástricas e duodenais. Foi observado recentemente que 2g/L de extrato de alho inibe completamente o crescimento do H. pylori. Os autores concluíram que este efeito bactericida pode contribuir para prevenir a formação de câncer gástrico.

Esta evidência foi comprovada num estudo epidemiológico efetuado na China, onde foi notado que: O risco de câncer gástrico é 13 vezes menor em indivíduos que consomem 20g/dia de alho em relação aqueles que consomem menos que 1g/dia. Em outro estudo, na Itália, foi observada uma correlação negativa entre o consumo de alho e o risco de câncer gástrico (risco relativo = 0,8). O efeito anticancerígeno do alho parece estar ligado à  estimulação da enzima hepática  glutationa  S-transferase  envolvida  em   processos    de   detoxicação   de muitos carcinógeros.

COMPONENTES
Energia-140Kcal,  carboidratos-29,3g,  proteínas-5,3g,  lipídios-0,2g, fibras-1,66g, potássio-400mg, vitamina B1-0,2mg, vitamina B6-3,33mg, vitamina C- 31,1mg, ácido fólico-3,1mg, fósforo-150mg, ferro-1,7mg, cobre-0,26mg, zinco-8,83mg, selênio-24,9mg.

O que mais se destaca na composição nutricional do alho, são os altos teores dos elementos zinco e selênio, ambos metais antioxidantes. No organismo humano, estes nutrientes estão envolvidos tanto direta como indiretamente no funcionamento do sistema imunológico.
Diversos são os estudos que têm identificado baixos níveis sangüíneos tanto de selênio como de zinco, em pacientes portadores de patologias como a AIDS, onde o sistema imunológico encontra-se gravemente debilitado. A prescrição dietoterápica atualmente feita para tais pacientes preconiza o consumo de alho, entre outras coisas. Há estudos que apontam para uma atividade antiviral do alho. Neste sentido, seu consumo também é indicado para casos de resfriado, gripe e nas viroses em geral.

A propriedade imunoestimulatória do alho está, também, relacionada à presença de substâncias encontradas no seu extrato (dialil trisulfito e dialil sulfito) que estimulam a imunidade de uma maneira geral (estimula a proliferação de células T e de citocinas produzidas por macrófagos). Neste sentido, estudos têm demonstrado que o alho atua estimulando tanto a imunidade humoral como a celular.
Outro efeito nutracêutico notável do alho esta relacionado aos benefícios cardiovasculares que ele proporciona. O consumo regular de alho reduz o nível do colesterol sérico total, evita a agregação plaquetária e também possui atividade antioxidante, prevenindo aterosclerose e doenças cardiovasculares.

Estudo canadense efetuado com homens moderadamente hipercolesterolêmicos (32 a 68 anos) mostrou que o consumo de 7,2g/dia de extrato de alho durante meio ano reduz em 5,5% a pressão arterial sistólica, em 7,0% o colesterol sérico total e em 4,6% o colesterol de baixa densidade (LDL).
A atividade hipocolesterolêmica do alho se deve à inibição de diversos passos enzimáticos da síntese hepática do colesterol e a um acréscimo na excreção de ácido biliar e de esteróis. Os componentes do alho alicina, alinina e S-alil sulfato exibem propriedades que inibem a agregação plaquetária. O efeito em rede de tais propriedades resulta na prevenção da aterosclerose e das doenças cardiovasculares.

Na prevenção de doenças, o alho também tem merecido destaque. Recentemente, um estudo epidemiológico efetuado em duas regiões distintas da China, uma que emprega o alho na culinária e outra que não o utiliza, mostrou que a região que usa regularmente o alho tem menores índices de morbidade e de mortalidade em relação à região que não utiliza o alho na alimentação.
Se não bastasse todos os benefícios à saúde aqui descritos, o alho ainda possui propriedades hipoglicemiantes. O extrato de alho mediante seu componente sulfóxido S-alilciteína, reduziu significantemente a glicose sangüínea. O mecanismo provável desta atuação se deve, ao menos em parte, ao estímulo à secreção de insulina pelas células ß do pâncreas.

APLICAÇÕES TERAPÊUTICAS
Bronquite, diarréia, calcificação das artérias, vermes intestinais, hemorróidas, varizes,  enfermidades dos rins, da bexiga e das vistas, dores de cabeça, enxaqueca, obesidade, hidropisia, tumores, herpes, afecções da pele, reumatismo, gota, hipocondria, inflamação das mucosas, tifo, prisão de ventre, perturbações do fígado e baço, nefrite, desarranjos estomacais, tosse, rouquidão, obscessos pulmonares, ótimo para os fumantes pois combate a intoxicação de nicotina,  protege contra a calcificação das artérias,  favorece o colesterol HDL(bom),  reduz o colesterol LDL(ruim), protege contra a pressão alta, envelhecimento precose, aterosclerose dos vasos coronários,  debilidade do músculo cardíaco,  elimina as placas  ateromatosas e fortalece o coração.
Por sua ação direta na circulação e nos vasos sanguíneos é um grande aliado contra a astenia sexual masculina.

MODO DE USAR
Com leite: corta-se de 3 a 4 dentes de alho em fatias finas, coloca-se numa xícara, acrescenta-se o leite e deixa-se repousar durante a noite e toma-se em jejum uma hora antes da refeição matinal. A mesma preparação faz-se pela manhã para tomá-la a noite ao deitar.
Com água: fazer da mesma forma como acima, apenas trocando o leite pela água.
Ingestão direta : picar um ou mais dentes de alho, colocar numa colher de sopa, levar a boca ingerindo com um copo de água. Da mesma forma como anteriormente, tomar a noite ao deitar e pela manhã uma hora antes da refeição matinal.
Para retirar o cheiro de alho da boca, pode-se mastigar algumas folhas de hortelã ou alguns grãos de café.
Como qualquer tratamento inicial e para que haja uma boa assimilação do organismo, deve-se começar com pequenas doses e aumentar gradativamente.
Outras maneiras de usar o alho são possíveis; o importante é usar o máximo por dia, com naturalidade e exclusivamente crú.

Achiles Holanda
Disponível na Internet



6 comentários:

  1. Muito bom, Parabéns.
    A humanidade precisa conhecer curas naturais produzidas pela natureza do grande Deus.

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  2. Tem que postar mais matérias sobre outros alimentos naturais.
    mas esse blog é muito bom!! acelera esse blog!! rs

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  3. Tenho muitas mensagens sobre diversos segmentos de terapia natural, logo estarei postando. Grato. Achiles.

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  4. tenho ulcera e h.pylori,porquanto tempo devo consumir o alho?

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  5. Eu usei o alho durante 30 dias. O ideal é usa-lo até desaparecer os sintomas.Até hoje eu continuo usando o alho nas refeições, um dente amassado na comida no almoço e um dente no jantar. Abraços

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